O Brasil pode estar em meio a uma quarta onda silenciosa de Covid-19. E há dois motivos básicos para usar o termo “silencioso”.
A maioria dos infectados apresenta sintomas leves por causa da vacinação.
Há uma provável subnotificação, já que muitos pacientes agora descobrem o diagnóstico com autotestes e não chegam notificar as autoridades ou estabelecimentos de saúde.
Independentemente disso, a nova escalada do vírus é inegável, com aumento de casos e óbitos A média móvel de mortes voltou a superar a chegar na casa das cententas.
E esse movimento é global. A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que foram registrados na última semana mais de 3 milhões de novos casos pelo mundo, e mais de 8 700 mortes.
“Não podemos olhar para esses números sem nos preocupar. É inaceitável haver essa quantidade de mortes por Covid em um cenário com ferramentas de prevenção, detecção e tratamento da doença”, afirmou Tedros Adhanom, direotr-geral da OMS.
Nessa onda de casos leves, quem mais fica em risco são os idosos, imunossuprimidos e crianças não vacinadas. Em meio ao inverno, essas faixas etárias ainda sofrem com a alta circulação de outras infecções respiratórias, como gripe entre os idosos e a bronquiolite entre bebês.
Segundo dados do Infogripe, boletim divulgado pela FioCruz, as ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão subindo. Cerca de 48% desses Episódios decorrem da Covid-19.
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